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sexta-feira, 18 de março de 2011

A inversão da situação

Capra em "O Ponto de Mutação", fala sobre as crises vividas durante a década de 80, porém as questões levantadas por ele continuam muito atuais e é sobre isso que falaremos um pouco.
No capítulo "A inversão da situação" ele fala sobre a crise mundial, dizendo que esta "é uma crise de dimensões intelectuais, morais e espirituais; uma crise de escala e premência sem precedentes em toda a história da humanidade." (p.19)
Não há como negar esta imensa crise, que além de intelectual, moral e espiritual, também é ecológica. Estamos destruindo praticamente tudo que é essencial para nossa existência, ou seja, estamos poluindo nosso ar, nossa água, nossa comida, nossas plantas e nossos animais e nem estamos nos dando conta. Temos orgulho de dizer que somos seres racionais e intelectuais e, por consequência, superiores aos outros seres vivos, porém se prestarmos um pouco mais de atenção à utilização que damos para todos estes "aparatos", ditos superiores, veremos que estamos a um passo de acabar com as nossas próprias vidas.
Diz Capra "...tornou-se claro que nossa tecnologia está perturbando seriamente e pode até estar destruindo sistemas ecológicos de que depende a nossa existência. A destruição de nosso meio ambiente natural tem sido acompanhada de um correspondente aumento nos problemas de saúde dos indivíduos. [...] Doenças crônicas e degenerativas, enfermidades cardíacas, cânceres, derrames, depressões graves, esquizofrenias e outros distúrbios de comportamento parecem brotar de uma deterioração paralela de nosso  meio ambiente social." (p.21 e 22). Já para Sorokin a crise atual (80’) não passa de uma “fase de transição, como as que ocorreram em ciclos anteriores da história humana” (p. 30).
O autor trás, como alternativas para esta crise, os escritos de alguns pensadores. Uma delas seria “substituir a noção de estruturas sociais estáticas por uma percepção de padrões dinâmicos de mudança.” (p.24) Essa transição da condição estática para os padrões dinâmicos são, para Toynbee, nada menos que a gênese de uma civilização e que esta também conta com um padrão de interação chamado “desafio-resposta” que consiste em um desafio do ambiente natural ou social provocar uma resposta criativa na sociedade ou em um grupo social. E é esta necessidade de respostas criativas exigidas pelo ambiente que faz com que a civilização continue a evoluir.
Outra opção seria nos apropriarmos do ideal de transações culturais harmoniosas retratadas no I Ching que consiste em um “processo de contínuo fluxo e mudança [...] onde todos os fenômenos que observamos participam deste processo cósmico e são intrinsecamente dinâmicos” (p.32), sendo assim, devemos compreender que para a harmonia proposta acontecer é necessário que os pólos opostos (Yin e Yang) se intercalem, se apresentando e se afastando em um movimento cíclico, gradual complementar e em progressão ininterrupta.
Já para Marx, cujo pensamento consiste no materialismo dialético ou histórico, isto é, “todas as transformações que ocorrem na sociedade provém de suas contradições internas.” (p.32) o progresso só ocorre se for baseado no conflito, na luta e na revolução violenta, pois só pode haver mudanças quando há discordância de pensamentos e crenças.
Podemos também nos aproximar do pensamento cartesiano de Descartes, cujo foco está no raciocínio lógico e matemático, priorizando o pensamento e excluindo o corpo (organismo vivo). Esta é uma teoria que vigora até os dias atuais, influenciando nossas atitudes e crenças, nossos sistemas político e social e também nossa medicina que insiste em fragmentar o ser humano em cabeça, tórax, coração, estomago etc, porém parece que esta é uma tendência que está prestes a cair, e para que isso aconteça basta que comecemos a modificar nossas atitudes, pensamentos e formas de ver e nos relacionar com os outros e o mundo a nossa volta.
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Bibliografia:
       CAPRA, Fritjof; tradução de Álvaro Cabral. O ponto de mutação - A inversão da situação. São Paulo: Cultrix, 2006.




sexta-feira, 4 de março de 2011

Aperitivo...

Oiê...

Eu sou a Maria, que tal um "devirzinho" básico? rsrs...

Eu sou a Karin, estou adorando participar deste blog. Tenho ótimas expectativas!

Eu sou a Liliane, Maria e eu temos uma discussão interminável sobre o amor.

Eu sou a Renata, hoje eu não cheguei atrasada, já a Lili...

Somos todas acadêmicas de Psicologia do IPA e temos sede de novidades, História, conhecimento, perguntas, opiniões contrárias, etc. O canudinho já temos e quanto maior o copo, melhor! Queres um gole?

A Maria não gosta de mais de um ponto de exclamação na frase. Não "acredita" no amor e ama o Devir...
A Karin está aprendendo a ter um blog! E acredita no amor (começaram a brigar agora...Parem, guriaaaaaaaas!!!)
A Lili tem um pé na obsessão. Organizada e racional! "Alguém tem que trazer o "povo" para o real!" (Liliane,2011). E acredita no amor!!!!!!!!!!!!!!!!!! Seu ídolo: Eros
A Renata agora não se atrasa mais, mas só o tempo dirá... É a nossa tradutora e revisora oficial (que privilégio...)