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sexta-feira, 24 de junho de 2011

Campanha de Promoção e Educação em Saúde

        Criamos uma história em quadrinhos para falar e informar os jovens e a população em geral sobre a grande quantidade de jovens, entre 15 e 29 anos, que morre em decorrência de agressões. Segue abaixo o trabalho elaborado pelo grupo.



















Referências de Pesquisa:
     http://www.datasus.gov.br - site visitado em 27/05/2011 às 23h25m.
     http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sim/cnv/ext10rs.def - pagina de internet visitada em 27/05/2011 às 23h30m.




Postado por: Liliane de Oliveira

Surdos, por que não atendê-los?


Breve histórico da surdez
A comunicação de indivíduos surdos vem passando por uma série de mudanças desde o século XVI, em que os modos de educação para surdos era diferente da LIBRAS atual e só disponibilizada para nobres. Já no século XVIII a educação para surdos se torna obrigatória. Porém, no século XIX há um retrocesso e a língua de sinais é abolida pelo congresso de Milão. No início do século XX e até meados, a oralização é obrigatória e a língua de sinais abolida. Apenas em 2002 é deferida a Lei nº 10.436 de 24 de abril que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais (Libras).
O indivíduo surdo e sua família
A família tem um significado cultural na sociedade e na estruturação do sujeito. Tem a função de transmitir a cultura e suas tradições e lutar pela manutenção das mesmas. É ela que indica, para a criança, que há normas para respeitar a lei da comunidade, onde cabe a primeira educação e a aquisição da língua materna. Para os surdos filhos de pais surdos, a família exerce sua função de transmissão da língua e cultura de forma espontânea. Para os surdos filhos de pais ouvintes, a família passa por um processo particular para exercer a transmissão da língua e da cultura, passando por:
    Sentimentos de impotência, culpa, fracasso, perda de controle, confusão, negação, vergonha...;
     A família, muitas vezes, necessita de um tempo maior para assimilar e se adaptar a esta situação que é nova e desconhecida;
    O vínculo entre pais e filho pode ficar comprometido;
    Resistência à aquisição da Libras, pois esta denuncia a “doença”.
O indivíduo surdo na escola
A escola bilingue vem para subverter essa realidade ao proporcionar uma condução pedagógica pautada no duplo valor político: como uma construção histórica, cultural e social e entendido como as relações de poder e conhecimento que atravessam e delimitam o processo educacional. Independentemente do método de educação a escola marca o inicio de um novo tempo: sair do isolamento e encontrar com seus iguais, possibilitou discussão da comunidade surda, organização de associações, protesto contra discriminação e luta por direitos. Mas em geral descrevem esse período como muito sofrido. Surgem problemas emocionais e de comportamento, tendo um significativo abandono da escola. A comunidade surda possibilita aos surdos um suporte para a constituição de sua subjetividade – ser surdo. O encontro com a comunidade surda permite-lhes sair do lugar do diferente, do excluído, do estranho que se sentia em sua família de ouvintes, para o lugar de pertencimento, efetivamente conseguem estabelecer uma relação de troca. Os surdos mais velhos se tornam modelos de identificação, ocupam um lugar privilegiado, de lideres, preenchem o ideal de identificação e acabam exercendo a função do pai simbólico na comunidade.
O indivíduo surdo e o trabalho
Através do trabalho o indivíduo pode alcançar autonomia, independência e dignidade. O trabalho é fundamental para que o indivíduo estabeleça laço social no meio em que vive. Com o surgimento das associações de surdos, entre 1866 e 1893, foi aberto um espaço para discussão dos problemas dos operários, dos sindicatos, etc, propiciando treinamento para os surdos para uma qualificação melhor, bem como nas negociações na busca de conquistas legais de garantia de educação e trabalho. Conseqüentemente, os surdos puderam ascender socialmente no emprego. O discurso veiculado pelas escolas de surdos e pelas associações, no esforço de demonstrar as competências e eficiência dos surdos, reforça o paradigma da deficiência. Capacitar deve significar prazer àquele que faz e com o que faz. A capacitação profissional, assim compreendida e abordada, possibilita ao surdo participar da sociedade, da construção da cultura e da cidadania. Se pensarmos pelo lado da comunidade surda, é um direito dela participar e cobrar políticas sociais que articulem e mobilizem os governantes para um olhar às diferenças e não para as deficiências. Esse é o grande desafio. Poder olhar para os surdos como sujeitos produtivos, participantes do tempo histórico a qual estão inseridos. Para a comunidade surda é muito importante que seus membros possam ter independência econômica, autonomia, etc.
O atendimento psicológico para surdos
Com o paradigma sócio-antropológico emergiu o reconhecimento da língua de sinais e de sua importância para a constituição psíquica do sujeito surdo. Conseqüentemente, os surdos têm seu desenvolvimento cognitivo, linguístico, social e cultural garantido, possibilitando o pleno uso de seu potencial enquanto sujeito constituído psiquicamente por uma modalidade diferente e, não deficiente.
Alguns impasses ao atendimento a estas pessoas são:
·      Comunicação – Linguagem
“(...) no caso das pessoas surdas a língua é uma importante característica definitiva. Diferente da cegueira ou das incapacitações ligadas ao movimento, por exemplo, a surdez é invisível. Ela só se torna visível quando a pessoa surda se envolve em alguma ação comunicativa. O grupo de pessoas surdas define-se como “uma população cuja capacidade distintiva consiste no uso necessário de um sistema lingüístico que não exige comunicação auditiva/oral”.
·      Cultura – estrangeirismo
Entender que os surdos fazem parte de outra comunidade lingüística é encará-lo como diferente uma vez que sua visão de mundo passa pelo canal-espaço visual. É também respeitá-lo em sua cultura e em seus direitos a uma vida digna enquanto cidadãos de uma comunidade minoritária. É devolver-lhe a voz que lhes foi roubada para poderem usufruir seus direitos de cidadãos.

domingo, 19 de junho de 2011

Compreendendo a Psicologia Transpessoal


            A Psicologia Transpessoal tem por objetivo o processo de elevação da consciência para poder acessar os conteúdos inconscientes através de aspectos espirituais, uma forma de ver e entender o homem no universo e como parte dele.
            O estudioso e idealizador desta teoria, Stanislav Grof, tem dentro da sua pesquisa a experiência com drogas alucinógenas pela capacidade de alterarem os estados de consciência. Quando o LSD se torna ilícito, inicia a busca de uma maneira que também propicie a alteração do estado da consciência, para que o ser humano possa viver livre de rótulos e poder alcançar a sua plenitude, aquilo que há de mais interior no ser humano, o espírito. “Esses fenômenos correspondem a causas, efeitos e outros correlatos de experiências transpessoais, bem como as disciplinas e práticas inspiradas por esses fenômenos” (Walsh & Vaughan).
Constata-se uma forte influência do pensamento oriental sobre as terapias alternativas. Os tratamentos caracterizam-se pelo uso de meditação e de relaxamento, e por apresentarem pressupostos holísticos, entendidos como unidade entre corpo e alma, sendo que o termo alma inclui tanto os aspectos mentais como espirituais.
Os conceitos básicos desta teoria são:
a)      O Todo integrado em harmonia;
b)      Estuda os estados conscientes de forma geral, e se detém no estado alterado de consciência;
c)      O homem é um todo e “o todo é mais que a soma de suas partes”;
d)      É uma terapia holística e transdisciplinar;
e)      É uma ciência, e não magia ou religião;
f)       Além dos cinco sentidos é possível entrar em contato com outras dimensões através de exercícios de alteração de consciência;
g)      A consciência é não-material, indestrutível, permanecendo antes da vida e após a morte;
h)      A hipnose também é um estado alterado de consciência, podendo ser usada se houver consenso;
i)        Regressões a vidas passadas não são conteúdo aceito por todos os psicólogos transpessoais, por não ser científico.

sábado, 18 de junho de 2011

Goffman e a Representação do Eu


A forma bem sucedida de Goffman praticar a sociologia “aquela que consiste em olhar de perto e longamente a realidade social (...) aquele que fez com que a sociologia descobrisse o infinitamente pequeno” (Bourdieu, 2004: 11).
Esta “sensibilidade sociológica” talvez tenha sido a grande marca da vida e da obra de Goffman como as micro-análises do “infinitamente particular”, o estudo das interações face-a-face cuja integração constrói a vida cotidiana na observação dos gestos, olhares, posicionamento e verbalização dos participantes de um encontro social uns perante os outros. Em “a representação do eu no cotidiano” nos mostra que na sociedade, um indivíduo é ator e representa papéis de acordo com o momento, com o “público”, e com o cenário que está. Onde o objetivo principal do ator é manter sua coerência e se ajustar de acordo com a situação. Isso é feito, principalmente, com a interação dos outros atores, pois o homem em sociedade sempre utiliza formas de representação para se mostrar a seus semelhantes e, necessitando para isso, que o público acredite no que pretende passar.
Os papéis vão se modificando: quando o próprio ator não acreditar no que faz ele é chamado de “cínico” e quando ele está convencido de seu ato é chamado de “sincero”. A fachada é quando não consegue convencer determinado público quando utilizou determinada representação, reutiliza, então, a mesma representação em outro cenário. Além dessa fachada (ambiente), há a fachada pessoal (vestuário, sexo, idade, etc.) que é conveniente se dividir em aparência (estímulos que revelam o status social do ator) e maneira (estímulo que serve para nos informar sobre o papel que o ator deseja representar). Por meio da linguagem ou de gestos, as pessoas criam significados, algo que só a espécie humana pode fazer. Os seres humanos entendem o significado das ações de outros indivíduos, inferindo as intenções que existem por trás destas ações.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Personalidade Borderline?!?! O que é isso?


O Transtorno de Personalidade Borderline ou Limítrofe é definido como um grave transtorno de personalidade caracterizado por desregulação emocional, raciocínio extremista e relações caóticas. Ele afeta seriamente toda a vida da pessoa acometida causando prejuízos significativos tanto ao próprio indivíduo como às outras pessoas, que acabam por rotulá-los de  “rebeldes”, “problemáticos”, “geniosos” ou “temperamentais”.
As pessoas portadoras deste transtorno podem possuir uma série de sintomas psiquiátricos como humor instável e reativo; problemas de identidade; sensações de irrealidade e despersonalização, entre outros. Elas têm tendência a um comportamento briguento acompanhado de impulsividade, sobretudo a do tipo autodestrutiva, que pode conduzí-las a automanipulação. Tendem, também a apresentar uma conduta suicida, bem como sentimentos crônicos de vazio e tédio e frequentemente precisam estar medicadas com algum tipo de psicotrópico como antidepressivos para evitar um descontrole emocional intenso.
Este transtorno é frequentemente confundido com depressão, transtorno afetivo bipolar ou psicopatia, o que acaba dificultando a busca por tratamento adequado.
Os sintomas normalmente aparecem durante a adolescência, se concretizam nos primeiros anos da fase adulta (em torno dos 20 anos) e persistem geralmente por toda a vida. Essa fase pode ser desafiadora para o paciente, seus familiares e seus terapeutas, mas na maioria das vezes a severidade do transtorno diminui com o tempo.
As perturbações sofridas pelos portadores do transtorno alcançam negativamente várias facetas psicossociais da vida, como as relações em ambientes escolares, no trabalho e na família.
Estima-se que 2% da população sofram deste transtorno, sendo que mais comum o aparecimento do distúrbio em mulheres do que homens.

Vamos falar sobre Esquizofrenia?

       A Esquizofrenia é uma doença mental que se caracteriza por uma desorganização de diversos processos mentais, levando o portador a apresentar vários sintomas como:
a)   Delírios;
b)   Alucinações;
c)   Pensamento e discurso desorganizados;
d)   Perda ou diminuição das capacidades mentais;
e)   Alterações do comportamento;
f)    Ansiedade execiva;
g)   Agressividade aflorada;
h)   Isolamento social;
i)     Apatia;
j)    Indiferença emocional... entre outros. 
Para diagnosticá-la é necessário lançar mão da história psiquiátrica da pessoa em questão e realizar o exame do estado mental, para assim poder identificar se esta pessoa possui alguma alteração do pensamento ou das percepções.
Estima-se que, atualmente, 1/3 (um terço) da população mundial seja portador desta doença, que é dificilmente aceita e manejada pela família e tem como opção de tratamento oficinas e trabalhos em grupo que possibilitem ao esquizofrênico se sociabilizar e trabalhar suas auto-estima, autoconfiança, autonomia e individualidade.


Bullying, diga não a esta prática!


        O bullying, é um termo inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidas, praticadas por um indivíduo, ou grupo de indivíduos, com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo, ou grupo de indivíduos, incapaz(es) de se defender.
        Ele pode ser dividido em duas categorias, o bullying direto, que é a forma mais comum entre os agressores masculinos e o bullying indireto ou agressão social, que é a forma mais comum entre os agressores do sexo feminino e as crianças pequenas, este é caracterizado por forçar a vítima ao isolamento social e para isso há uma vasta variedade de técnicas, que incluem:
a)      Espalhar comentários;
b)      Recusa em se socializar com a vítima;
c)      Intimidar outras pessoas que desejam se socializar com a vítima;
d)     Ridicularizar o modo de vestir ou outros aspectos socialmente significativos (incluindo a etnia da vítima, religião, incapacidades, sexualidade, etc).
        Estas violências são definidas por três tipos observáveis de comportamento, sendo eles:
a)      O comportamento é agressivo e negativo;
b)      O comportamento é executado repetidamente;
c)      O comportamento ocorre num relacionamento onde há um desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.
        É importante lembrar que este tipo de violência pode ocorrer em ambientes escolares, de trabalho, na família, na vizinhança, enfim, em todos os locais de convivência humana e precisamos abrir os olhos para evitar que estes comportamentos se espalhem. Conforme diz o vídeo exposto acima: "Levante-se por seus amigos!"