A Psicologia Transpessoal tem por objetivo o processo de elevação da consciência para poder acessar os conteúdos inconscientes através de aspectos espirituais, uma forma de ver e entender o homem no universo e como parte dele.
O estudioso e idealizador desta teoria, Stanislav Grof, tem dentro da sua pesquisa a experiência com drogas alucinógenas pela capacidade de alterarem os estados de consciência. Quando o LSD se torna ilícito, inicia a busca de uma maneira que também propicie a alteração do estado da consciência, para que o ser humano possa viver livre de rótulos e poder alcançar a sua plenitude, aquilo que há de mais interior no ser humano, o espírito. “Esses fenômenos correspondem a causas, efeitos e outros correlatos de experiências transpessoais, bem como as disciplinas e práticas inspiradas por esses fenômenos” (Walsh & Vaughan).
Constata-se uma forte influência do pensamento oriental sobre as terapias alternativas. Os tratamentos caracterizam-se pelo uso de meditação e de relaxamento, e por apresentarem pressupostos holísticos, entendidos como unidade entre corpo e alma, sendo que o termo alma inclui tanto os aspectos mentais como espirituais.
Os conceitos básicos desta teoria são:
a) O Todo integrado em harmonia;
b) Estuda os estados conscientes de forma geral, e se detém no estado alterado de consciência;
c) O homem é um todo e “o todo é mais que a soma de suas partes”;
d) É uma terapia holística e transdisciplinar;
e) É uma ciência, e não magia ou religião;
f) Além dos cinco sentidos é possível entrar em contato com outras dimensões através de exercícios de alteração de consciência;
g) A consciência é não-material, indestrutível, permanecendo antes da vida e após a morte;
h) A hipnose também é um estado alterado de consciência, podendo ser usada se houver consenso;
i) Regressões a vidas passadas não são conteúdo aceito por todos os psicólogos transpessoais, por não ser científico.
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